Só por hoje não quero dar asas aos sintomas de depressão. Quero refletir sobre a sabedoria presente neste diálogo entre mãe (Denise) e filha (Luísa):
“- Mamãe, por que você está tão séria e triste?
- Não é nada, filha, é apenas a depressão de domingo. Eu fico assim sempre que entardece.
- Mãe, o que é depressão?
- É um sentimento de tristeza que aparece sem razão nenhuma ou por algum motivo...
- Vou emprestar-lhe meu escudo protetor, vai protege-a da depressão.
Então ela tira o colar cujo pingente é o dentinho de leite da frente e coloca no meu pescoço. Pouco depois...
- Você está se sentindo melhor, mamãe?
- Acho que sim...
- Eu tive uma ideia! Por que você não ignora a depressão?
Ela aprendeu o verbo ignorar para se proteger do mano.
- Daí ela vai pensar que você não está nem aí para ela, que não está preocupada em ficar deprimida... Vai desistir de ficar em você e vai embora!
- Boa ideia!
- Fale baixo, senão ela vai descobrir o plano!
Abraçamo-nos forte, ignoramos a depressão e algo novo brotou dentro de nós.”