21/06/2025

Só por hoje quero ter consciência de que nem tudo o que eu fizer aos outros eles farão por mim. E nem tudo que os outros fizerem por mim farei por eles. Por isso quero trabalhar fazendo o bem sem alimentar expectativas. Quero ter presente o senso da gratuidade, viver sem interesses, não alimentar esperanças em relação às pessoas. Não vou buscar reconhecimento nem fazer o bem somente aos que me retribuírem. Quero fazer o bem sem olhar a quem. “Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos” (Winston Churchill).

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20/06/2025

Só por hoje quero aprender a fazer reto uso da inteligência. Quero orientá-la para o bem. Quero que os meus desejos e a minha vontade ajudem a inteligência a ser livre e inteligente na forma de proceder. Quero aprender com os diferentes procedimentos dados em cima de um mesmo objeto, uma pedra: o distraído nela tropeçou. O empreendedor, usando-a construiu. O camponês, cansado da lida, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Davi matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura... E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe “pedra” no seu caminho que não possa ser aproveitada para o seu próprio crescimento. “Tropeçamos sempre nas pedras pequenas, as grandes logo enxergamos” (provérbio japonês).

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19/06/2025

Só por hoje quero aprender, mais e mais, da arte da convivência. Quero aprofundar os valores de vida que me movem e me afirmar como pessoa única, importante e positivamente influente. Quero contemplar o bem que as pessoas fazem na convivência e quero deixar que meu jeito de ser e conviver deixe boas marcas na vida de muitos. “Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida. Lembra que o que importa é que tudo que semeares, colherás. Por isso, marca a tua passagem. Deixa algo de ti, do teu minuto, da tua hora, do teu dia, da tua vida” (Mário Quintana).

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18/06/2025

Só por hoje quero aprender de Oscar Wilde na forma de ver as amizades e a vida: "Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade” é uma ilusão imbecil e estéril."

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17/06/2025

Só por hoje quero aprender de tudo o que não vivi o suficiente. Ainda posso. Ainda está em minhas mãos o que posso ser e viver mais. “Devia ter amado mais. Ter chorado mais. Ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais, e até errado mais. Ter feito o que eu queria fazer. Queria ter aceitado as pessoas como elas são. Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração. Devia ter complicado menos e trabalhado menos. Ter visto o sol se por... Devia ter me importado menos com problemas pequenos... Ter morrido de amor! Queria ter aceitado a vida como ela é. A cada um cabe alegrias, e a tristeza que vier” (Titãs).

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16/06/2025

Só por hoje quero compreender melhor o desafio de ser livre no mundo de hoje. Havia um pastor que cuidava de várias ovelhas que se moviam por vários prados rodeados por uma cerca protetora. Não fazia exceção e a todas cuidava com a mesma preocupação. Branquinha era uma dessas muitas ovelhas. Certo dia, uma ovelha descobriu um buraco na cerca. Sem muito pensar, decidiu fugir. Aventurou-se pelo mundo afora. Percorreu montanhas e vales, planícies e planaltos... Até que percebeu que um lobo começou a persegui-a. O medo tomou conta dela. Não tinha refúgio. Começou a correr sem rumo. Tinha que fugir da ameaça. E quanto mais corria mais se aproximava o inimigo. Sua vida estava por um fio. Já cansada e com o desespero tomando conta, visualizou um pastor que caminhava pelo campo. Este, quando a viu, correu ao seu encontro, tomando-a em seus braços, sem jeito e envergonhada. Estava aliviada, pois era o único jeito de dispersar o inimigo que a perseguia ferozmente. O pastor apenas protegeu a ovelha acariciando-a com todo carinho. Em seguida, levou-a para junto das demais ovelhas de onde escapara. Estas a receberam com festa... Depois da acolhida festiva – daquela que se desgarrara do grupo – o pastor caminhou pelo redil, certificou toda a cerca e descobriu o buraco por onde a ovelha fugira. Porém, não fechou o buraco.

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