18/06/2025

Só por hoje quero aprender de Oscar Wilde na forma de ver as amizades e a vida: "Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade” é uma ilusão imbecil e estéril."

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17/06/2025

Só por hoje quero aprender de tudo o que não vivi o suficiente. Ainda posso. Ainda está em minhas mãos o que posso ser e viver mais. “Devia ter amado mais. Ter chorado mais. Ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais, e até errado mais. Ter feito o que eu queria fazer. Queria ter aceitado as pessoas como elas são. Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração. Devia ter complicado menos e trabalhado menos. Ter visto o sol se por... Devia ter me importado menos com problemas pequenos... Ter morrido de amor! Queria ter aceitado a vida como ela é. A cada um cabe alegrias, e a tristeza que vier” (Titãs).

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16/06/2025

Só por hoje quero compreender melhor o desafio de ser livre no mundo de hoje. Havia um pastor que cuidava de várias ovelhas que se moviam por vários prados rodeados por uma cerca protetora. Não fazia exceção e a todas cuidava com a mesma preocupação. Branquinha era uma dessas muitas ovelhas. Certo dia, uma ovelha descobriu um buraco na cerca. Sem muito pensar, decidiu fugir. Aventurou-se pelo mundo afora. Percorreu montanhas e vales, planícies e planaltos... Até que percebeu que um lobo começou a persegui-a. O medo tomou conta dela. Não tinha refúgio. Começou a correr sem rumo. Tinha que fugir da ameaça. E quanto mais corria mais se aproximava o inimigo. Sua vida estava por um fio. Já cansada e com o desespero tomando conta, visualizou um pastor que caminhava pelo campo. Este, quando a viu, correu ao seu encontro, tomando-a em seus braços, sem jeito e envergonhada. Estava aliviada, pois era o único jeito de dispersar o inimigo que a perseguia ferozmente. O pastor apenas protegeu a ovelha acariciando-a com todo carinho. Em seguida, levou-a para junto das demais ovelhas de onde escapara. Estas a receberam com festa... Depois da acolhida festiva – daquela que se desgarrara do grupo – o pastor caminhou pelo redil, certificou toda a cerca e descobriu o buraco por onde a ovelha fugira. Porém, não fechou o buraco.

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15/06/2025

Só por hoje quero ter clareza sobre o que quero e o que não quero. “Não quero o teu corpo, mas os desejos da tua alma sendo gestos através do teu corpo. Não quero o teu temperamento, mas os teus desejos temperando o teu modo de acontecer. Não quero o teu cheiro, mas o calor que nos coloca em comunhão de amor. Não quero o teu valor, mas compartilhar do amor que a tudo dá novo sabor. Não quero a tua mão, mas esperança viva na dinâmica de boas decisões. Não quero o teu coração, mas viver cada vibração com renovada motivação. Não quero o teu passado nem o teu futuro, mas estamos presentes como presentes no momento presente” (Canísio Mayer).

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14/06/2025

Só por hoje quero aprender com a persistência insistente das formigas. “Um filósofo costumava contar aos amigos uma estória de sua mocidade. – Certa vez – dizia ele –, para escapar de inimigos, fui forçado a me esconder nas ruínas de um edifício, e passei ali sentado muitas horas. Desejando distrair a mente da triste situação em que me achava, fiquei olhando uma formiga que subia por uma parede, carregando um grão de trigo maior do que ela; contei todas as suas tentativas para alcançar o objetivo. O grãozinho caiu sessenta e nove vezes, mas a formiga perseverou e, ao completar setenta vezes, alcançou o topo. Essa cena me deu coragem no momento, e nunca esqueci a lição.” “Fomos e voltamos da Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar, e não a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos” (George Carlin).

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13/06/2025

Só por hoje quero aprender a ser sujeito das minhas decisões, ser protagonista da vida. Quero aprender da história do rio. “Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece. Porque apenas então o rio sabe que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento, e por outro lado é renascimento. Assim somos nós. Voltar é impossível na existência. Você pode ir em frente e se arriscar: torne-se oceano! “Albert Einstein”.

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